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José, um macho desconstruído, um homem extraordinário!

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Maria engravidara e colocara ela e o marido numa situação de um desconforto horroroso. Mas José era o homem mais extraordinário que a gente tem notícia na escritura.

Cabra Macho

O meu grande herói humano e de vida cotidiana é José, o pai de Jesus, que era um macho desconstruído e humilde.

Nenhum homem tem coragem de assumir e dizer para si mesmo: “a minha mulher ficou grávida de Deus”.

Tem que ter uma atitude de uma clareza espiritual e sublimidade. Fé que, praticamente, eu diria, nenhum de nós tem.

Ele era teólogo? Ele era acadêmico? Ele era alguma coisa especial? Não. Ele só era um homem bom, justo e honesto. E tudo o que importa para Deus é um homem bom, justo e honesto.

Sendo José era um homem bom, justo, um homem de paz, não queria infamar a sua mulher, porque se ele dissesse que ela ficou grávida e nunca transou com ela, ela seria apedrejada na porta de Nazaré e empurrada para aquele precipício enorme de pedras.

Mas ele, temendo a Deus, fez silêncio, até que o Anjo do Senhor o visitou inconsciente num sonho, e falou: “Não temas receber a Maria como tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. O menino que vai nascer é do Espírito Santo, é a manifestação de Deus encarnado”.

E ele fez isso com paz todos os dias da sua vida. Mas não teve nenhum treinamento bíblico.

Provavelmente não soubesse da profecia quando tudo isso aconteceu. Nada! Nem que a Virgem conceberia. Não tinha alguém para interpretar.

Não era tão óbvio como se tornou depois para os cristãos, por causa de muitos séculos de doutrinação. Não, não era óbvio para ninguém, nem para Maria, que ficou chocada e disse: “Faça-se em mim a sua vontade”.

Ela sabia da honestidade dela e que não estava transgredindo nada com ninguém. E disse: “Que Deus seja Deus na minha vida, em toda a sua plenitude”.

Mas não havia nenhuma compreensão teológica. O que havia era uma entrega existencial, um abandono para ficar grávida de Deus.

Era uma entrega, era inexplicável. Era amoral. Para além dos nossos códigos humanos de justificativa moralista de qualquer nível.

Do ponto de vista humano, é uma loucura e um absurdo.

Já imaginou se sua mulher chegasse para você e dissesse: “olha só, eu estou grávida de Deus”?

Lá no interior do Amazonas, as meninas, quando não tem o que dizer, dizem que foi o boto.

Engolir essa história numa sociedade como aquela?

“Pelo amor de Deus! Me arranje uma outra razão devocional para me enganar, mas essa não dá!”.

E José ainda tem que ser convencido por um sonho! Um sonho de que o filho foi gerado pelo Espírito Santo, e que ele tinha que abraçar a criança.

Ele não teve nem o privilégio de um encontro objetivamente sensorial, tátil, tangível com o anjo que esmagadoramente o agarrasse, sacudisse e dissesse: Crê, meu filho!

O sujeito teve que ser convencido nos porões da subjetividade, num sonho, de que aquilo era verdade, de que aquele era o caminho dele.

De modo que, toda vez que o Natal chega, eu penso em José com muita ternura, porque eu acho que ele é o príncipe da não-mediocridade.

Caio

CABRA MACHO SIM, SENHOR!

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